segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Qual é a sua fábula?


Tanto antes quanto depois da vinda do escritor Ondjaki, o núcleo se mobilizou para o hábito da leitura e da escritura de histórias. O relato em si, já é presente no cotidiano do aluno, ao escrever o seu diario todo fim de noite. No entanto, orientar a produção escrita fora o diário, promover a criatividade e estimular o gosto pela leitura não é tarefa fácil porém possível. Sendo assim, todos estão "convocados" a tentar criar uma fábula contando-a oralmente ou escrita.

Alguns alunos já estão de parabéns pois expuseram em suas HPE e socializaram as suas fábulas. Fernanda em especial fez sobre o Cão e  a Borboleta (e traduzida para o espanhol por ela mesma como EL perro y la Mariposa). Ghemison Marcelo também se inspirou e vai socializar oralmente a sua.

E vocês? Já fizeram as suas fábulas em forma de texto, contação de história ou em quadrinhos?

Estamos aguardando...e por enquanto que tal comentarmos sobre o mundo das fábulas, dos apólogos e das parábolas? 

Qual é a fábula que mais lhes encanta?



PROJETO TAMAR


Num dia ensolarado de sol partimos para a Barra da Lagoa no dia 15 de agosto. O que há nesse lugar? Uma das bases do Projeto Tamar no sul do país. Ali pudemos aprender muitas coisas sobre as tartarugas marinhas.

A proposta dessa saída pedagógica surgiu a partir da problemática do Andersom e da Bianca, da nossa unidade da Lagoa. "O qué o projeto Tamar" é a sua pesquisa para este segundo ciclo. A dupla ja fez outras visitas ao projeto e se apropriaram de muitos materiais e fontes de pesquisa.

Estamos curiosos para a socialização dessa pesquisa pois tivemos uma boa impressão no nosso passeio. Quem não foi cabe comentar e perguntar aqui sobre o projeto Tamar e quem foi lançamos um debate: o que se aprende com a visita ao Projeto Tamar? 

Alguém fez algum relato como HPE? Conta-nos!

VAMOS COMENTAR E PARTICIPAR GALERINHA!

Movimentando-se por outros espaços da escola




O que encontramos na maioria das escolas é a limitação em ocupar outros espaços do ambiente escolar, ou seja, que é comum assistirmos aulas dentro da sala e restringirmos a ficar ali durante as quatro horas. Não que isso seja de um todo ruim, que não devemos estipular o espaço para cada turma mas o que contestamos frequentemente é: e os outros espaços físicos da escola?

A partir desse questionamento, nós professores começamos a criar o hábito de diversificar o lugar aonde ficamos. O intuito é que os alunos conheçam a escola e também que saiam um pouco da rotina.

Na escola Henrique Veras os alunos da EJA tem a oportunidade de ir à quadra de esportes, uma vez na semana. Eles também se utilizam da sala informatizada e quando necessitam de um espaço maior fazem uso do refeitório. 

Na Vitor Miguel de Souza também os alunos fazem uso de espaços como esses e ultimamente muito mais da biblioteca. 

Um pouco mais variada, organizada, ventilada e confortável a biblioteca da Vitor Miguel é o primeiro contato que os alunos tem para os novos ciclos de pesquisa e para os momentos de leitura.  Já na biblioteca da Henrique Veras, talvez por não contar antes com todo esses requisitos, agora estão começando a utilizar-se dela. No entanto, os alunos a frequentavam para a exibição de filmes no mini-auditorio.

A ideia é sempre diversificar o espaço físico, passando momentos sejam na biblioteca, na quadra de esportes, no refeitório, nas salas de danças, nas mesas de ping-pong, na cozinha, nos minis-auditório e por que não na própria sala de aula?


ONDJAKI




Ondjaki?

O que é? Quem é? Onde é?.... Essa foi a primeira reação de alguns alunos ao pronunciarmos e escrevermos esse nome. Um tanto diferente, o nome Ondjaki causou estranheza num primeiro momento mas com a intervenção dos professores ao final os alunos estavam familiarizados. No último dia 18 de agosto, a Barca dos Livros na Lagoa da Conceição recebeu o escritor angolano Ondjaki e nosso núcleo estava presente.

Antes do encontro, todos estudamos sobre Angola e sobre a literatura feita por Ondjaki. Os alunos tiveram contato com a localização, situação econômica, política, cultura e história desse país bem como a biografia do escritor.

Em contato pessoal com Ondjaki, ele recebeu com a maior simpatia e carinho nossos alunos na sua noite de autógrafos e até fizeram fábulas e poesias em sua homenagem. 

O interessante foi saber que a vinda do escritor angolano rendeu muitas intervenções e possibilitou o interesse maior pela leitura.

Parabéns núcleo, parabéns Ondjaki, parabéns Barca dos Livros!